Crítica Lady Bird: A hora de voar

 Lady Bird: A hora de voar é um filme de 2018 que conta a história de Christine McPherson que está em seu último ano do colégio e em breve irá ingressar na faculdade, e que tem a vontade de fazer faculdade longe da cidade que cresceu (Sacramento, Califórnia).




Por causa desse desejo de ir para longe ela - que pede para ser chamada de Lady Bird começa - e sua mãe começam a ter discussões o que apenas faz com que sua vontade de ir embora aumente. 

Então para aproveitar seus últimos meses na faculdade Lady Bird começa a fazer coisas ditas como "rituais de passagem para a vida adulta" pela sinopse do filme. 

Como o primeiro namoro, primeira relação sexual, necessidade de se enturmar entre outros. E em momento nenhum seu relacionamento com a mãe não melhora, apenas aparenta ruir cada vez mais. 

Uma comédia dramática que irá tocar muitos dos jovens que assistirem, pois é sobre a transição lenta e ao mesmo tempo drástica que é a vida adulta. 

A personagem interpretada por Saoirse Ronan é carismática demais, com uma personalidade forte e ao mesmo tempo tentando intensamente ser encaixada. E que ao final do filme percebe que não precisava ter feito tudo o que fez, e volta aos braços da melhor amiga. 

Relação essa com a melhor amiga que nos tira sorrisos, pois as duas são tão diferentes e tão iguais ao mesmo tempo. 



O anseio dela para ir a faculdade também é muito bem desenvolvido, ainda mais com a tensão de saber que seu próprio irmão ta concorrendo para a mesma vaga na faculdade. 

O final emocionante de sua mãe após semanas sem falar com ela - pois Lady Bird não contou sobre a faculdade até ser aprovada - que na hora da partida, percebe que sua filha está indo embora, e que não há orgulho que pode deixar ela perder esse momento que ela sabe o quão especial é para a filha.

O filme tem um bom roteiro e uma ótima direção, uma fotografia razoável com um filtro que eu particularmente gosto e traz uma protagonista que muitos jovens irão se identificar e uma trama muito comum na vida dos jovens, sobre a vontade de voar e as cordas que os pais colocam com o medo de seus filhos irem para longe.

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