Crítica Jurassic World: Domínio
O terceiro e último filme da franquia que teve início em 1993 chegou ao cinema no dia 2 de junho, e chamou todos os fãs desse clássico. O filme dá continuidade dos outros cinco filmes, principalmente os dois últimos, onde conhecemos Claire e Deary e Owen Grady.
Com a participação de personagens do clássico de 1993 como Alan Grant, Ellie Sattler e o Doutor Ian Malcolm que já vimos em algumas outras cenas de Jurassic World, mas mesmo com essa nostalgia toda só fez com que o filme se enchesse de personagens.
O filme trouxe também uma trama de indústria de sementes, a BioSyn, contrabando, uma adolescente revoltada e alguns dinossauros a solta – aliás por muitas vezes os dinossauros ficam em segundo plano –.
O roteiro se perde ao tentar abraçar tudo o que propõe, mesmo sendo um filme divertido para ver com a família a saga tem filmes melhores, como o já citado clássico de 1993, que para mim é um dos melhores filmes já feitos, com um ótimo roteiro e efeitos práticos que funcionam demais.
Jurassic World Domínio se passa quatro anos depois de Reino ameaçado, depois de todos os dinossauros que foram salvos na destruição da Ilha Nublar para serem leiloados foram libertos por Claire e Owen junto com Maisie, que agora eles criam como filha, o filme mostra bem pouco da vivência de humanos e dinossauro aliás, algo que senti falta.
O filme é regado a ação, com muitas cenas super dinâmicas, mas ao mesmo tempo é tanta coisa acontecendo que uma hora até faz com que o espectador fique com sono, tipo “meu deus mais isso”, a BioSyn não funcionou como antagonista para mim e mesmo sendo uma saga que só funcionou nos primeiros filmes de cada trilogia, eu esperava um pouco mais.
O fim dessa segunda trilogia foi um fim de uma saga que eu acho que precisa ficar na geladeira por um tempo, pois na ganância de fazer sequências acabou se perdendo, mesmo o segundo filme ainda sendo razoável, esse terceiro já virou um filme de ação para sentar no sofá e ver em um domingo onde o foco não será apenas o filme.
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