OPINIÃO: THOR, AMOR E TROVÃO
Thor: Amor e Trovão chegou aos cinemas no dia 7 de julho de 2022, o quarto filme do deus do trovão.
Nele acompanhamos alguns momentos dele com os Guardiões da Galáxia em diversas batalhas em outros países, com algumas cenas até mostrando um Thor 'crossfiteiro', pois como vimos em Vingadores Ultimato, ele estava depressivo e havia ganhado peso.
O filme na verdade já se inicia com a origem do vilão, o antagonista de Thor, Gorr – o carniceiro dos deus – neste filme interpretado por Christian Bale, que está a procura do deus sol para curar sua filha, mas acaba acontecendo uma tragédia, a filha morre e ele encontra a Necroespada – espada capaz de matar qualquer deus –.
Ele que está também adoecendo resolve matar o deus sol, alguém que ele venerava e que acabou o decepcionando, pois agora para ele nenhuma daquelas divindades que antes ele venerava, se importava de verdade com os mortais.
O objetivo de Gorr então se torna conseguir chegar até a entidade eternidade para conseguir sua filha de volta, e com a ajuda da Necroespada ele faz uma massacre em meio aos deuses, se tornando o Carniceiro dos deuses.
Para conseguir chegar até a entidade, Eternidade, é preciso o relâmpago de Zeus. Thor descobre então da carnificina que está ocorrendo em meio às divindades e acaba se separando dos Guardiões para descobrir o que está acontecendo em meio aos deuses, e vai até Zeus.
Porém antes de ir até Zeus, ele passa por Nova Asgard para ver como está por lá, e é quando ele encontra Jane Foster como Poderosa Thor e com o Mjolnir em mãos, sim, o Mjolnir em pedaços agora está com um novo visual rachado, que até se desfaz em batalha.
A verdade é que Jane Foster está com câncer e até revela em certo momento para Thor, que após procurar todo tipo de tratamento, sentiu algo em Asgard a chamando, e era o poder do Mjolnir, mas mal sabe ela nesse momento, que para empunhar o martelo e se tornar a Poderosa Thor, ela está perdendo o resto de vida que ainda há em seu corpo.
Quase que como um sacrifício quando ela descobre ela opta por continuar como uma heroína, o que vai render mais uma perda para Thor mais para frente nesse mesmo longa.
Após uma grande batalha final, Gorr consegue chegar até a Eternidade, Thor está com o corpo de Jane e Gorr suplica por sua filha, porém, sem a Necroespada logo ele irá morrer. Ou seja, ele suplica pela vida da filha mas não poderá viver para cuidar a pequena, e é quando ele pede a Thor para ficar com a menina.
Uma perda por uma perda, Thor vê Jane morrer em seus braços, e Gorr traz sua filha de volta à vida, e é quando o Gorr pede para que Thor fique com a menina, para que cuide dela. E no final até vemos Thor com a menina – personagem a qual é interpretada pela filha de Chris Hemsworth –, com uma relação parental e além disso em batalha junto com a menina que empunha o Mjolnir.
É um filme divertido, Taika Waititi faz um excelente trabalho, a direção é ótima, porém o que senti falta no filme é mais desenvolvimento, tudo fica pelas beiradas. Não descobrimos nada a mais sobre Jane e nem sobre Gorr – que é um antagonista que não mostra perigo, mesmo com grande poder, não gera ameaça –.
Minhas expectativas estavam altas, mas por ser um filme divertido dá para ser visto por diversas vezes, um filme raso para a Marvel, e que deixa vários pontos ainda em aberto para futuro do Universo Cinematográfico da Marvel.
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