Crítica Guardiões da Galáxia Vol.3
Guardiões da Galáxia Vol3 é o terceiro e último filme da franquia, e foi dirigido mais uma vez por James Gunn, que não nos decepcionou nesse projeto que ele sempre demonstrou ter grande carinho.
No início do longa vemos os guardiões ajudando na organização de Luganenhum, e é ali onde acontece um ataque dos Soberanos, mais especificamente do Adam Warlock, e é nesse ataque que Rocket se machuca.
E como os trailers e todas as divulgações possíveis tinham esse ar de despedida, desde esse início já esperamos pelo pior, eu mesma desde aquele momento comecei a sofrer com o luto de perder o guardião.
Então o filme começa a busca pelo antídoto, e o que seria? Um código colocado no coração de Rocket, e só ele poderia fazê-lo viver, se não ele não iria aguentar.
O grande problema é que para conseguirem esse código tiveram que ir atrás do Alto Evolucionário, um maníaco, e o pior vilão já retratado no cinema na minha opinião, o mais cruel.
O Alto Evolucionário estava em busca de criar o mundo perfeito, e foi Rocket no laboratório que conseguiu fazer isso por ele, e ele não quis aceitar que sua criação era mais inteligente que ele, mas era.
Rocket fugiu de lá, ele que era um guaxinim que foi torturado, e montado por diversas vezes, ele era um grande gênio, ele perde seus amigos na fuga, ele ataca seu criador, e consegue pegar uma de suas naves e fugir de lá.
E agora o Alto Evolucionário já tinha a criação perfeita, mas quando os Guardiões finalmente o encontram, ele está pronto para destruir tudo, e começar de novo. Com uma criação ainda mais perfeita, e o quão bizarro é saber que quando algo não sai perfeito aos seus olhos ele simplesmente destrói?
O filme mostra a crueldade humana da maneira mais fria possível James Gunn conseguiu retratar algo tão pesado em um filme muitas vezes considerado infantil, e é tocante, pessoas de todas as idades irão ficar tocadas com a mensagem.
O filme é excepcional, tem uma ótima direção e um ótimo roteiro, acho que não teve piadas a mais do que deveria, em um momento ou outro achei a trama meio parada, mas isso não durou muito. A ação persiste, os flashbacks existem, talvez em momentos meio inoportunos que podem causar incomodo, mas isso não faz com que eles não somem com a trama.
Guardiões da Galáxia Vol3 é emocionante, e é o fim da equipe original, com ótimas músicas que já retravam o que poderia vir a acontecer, mas ao contrário do que foi dito o filme não tem mortes, mas sim a separação da equipe, cada um indo pro seu lado e Rocket e Groot dando continuidade na equipe, agora com novos membros.
Não posso deixar de comentar sobre o uniforme clássico dos Guardiões dos quadrinhos, que até arrepia, o Drax mostrando seu verdadeiro talento, Mantis se encontrando finalmente.
Peter Quill deixando parte do orgulho de lado e indo atrás de sua família na terra, Groot sendo um brutamontes além de finalmente nos conectarmos com ele e entender o que o personagem fala em Groot pela primeira vez.
A introdução de Adam pra mim foi fraca, porém ainda espero muito dele para o futuro, Cosmo é um personagem muito divertido e que tem uma história muito boa para quem conhece.
Uma cena específica que gostaria de comentar, é do Rocket finalmente adotando o sobrenome de Raccoon, após uma cena rápida porém linda dele encontrando outros como ele, e assim como na 'vida selvagem' colocando-os espalhados pelo seu corpo. Ele defende que todos ali tem que ser salvos, inclusive os animais, Rocket finalmente está pronto para se tornar o herói que era destinado a ser.
O longa consegue conquistar o público de todas as idades, e eu particularmente terei que refazer meu ranking de filmes favoritos da Marvel, provavelmente Guardiões da Galáxia Vol3 é meu filme favorito do Universo Cinematográfico da Marvel, sendo o filme mais bem feito além de toda a carga emocional que traz.
Adorei sua crítica, esse filme é magnífico e lindo, também acho que é meu favorito.
ResponderExcluir