Crítica Fale comigo

 


Fale comigo é particularmente um filme que eu aguardava ansiosamente, inclusive preferi ver ele antes de Besouro Azul, e infelizmente sai com um gosto amargo na boca, e não foi de medo. 

No longa acompanhamos um grupo de adolescentes viciados em usarem uma mão que invoca espíritos para possui-los, eles também gravam esses momentos para divulgarem entre si o poder dessa mão embalsamada, sim, uma premissa insana, e ao contrário de muito o que já conhecemos, aqui os jovens querem viver essa experiência de serem possuídos. 

O filme há sim fortes pontos positivos como os seus primeiros quarenta minutos, até o momento que ocorre um acidente com o irmão mais de novo da melhor amiga da nossa protagonista Mia.

As atuações são boas, destacando Sophie Wilde, nossa protagonista Mia. As maquiagens também são boas e essa primeira parte do filme é incrível, até o momento que Riley (irmão mais novo de Jade, melhor amiga de Mia), resolve usar a mão. 


Acontece que essa sessão de possessão não dá certo pois além de passarem dos noventa segundos estipulados, Mia não permitiu que acabassem com a sessão porque quem havia entrado no corpo do garoto era sua mãe, que havia morrido a dois anos.

Esse é um fato importante e que não desenvolvem muito bem, a morte da mãe de Mia, ela não ter uma boa relação com o pai e não aceitar a maneira que sua mãe morreu, que foi acidental, tomando remédios para dormir. 

Toda essa sub trama de Mia não leva a lugar nenhum, e fica maçante em certo ponto, não queremos mais nos envolver com os personagens, apenas que eles resolvam o problema que aquela mão causou na vida deles. 

E qual foi esse problema? A possessão de Riley que durou tempo demais, e o espírito que tomou conta de seu corpo começou a se machucar e tentar matar aquele corpo, batendo a cabeça na parede, entre outros. 

O filme tinha muito para ser de fato o melhor filme do ano, mas os últimos trinta minutos do filme são horríveis, um final ruim e decepcionante. 

Por mais que tenha essa trama principal boa, dos espíritos perturbarem Mia e fazerem ela acreditar por exemplo que precisa matar o garoto, vendo seres que parecem usar a imagem de sua mãe. Mas o restante do filme é perdido, parecendo uma salada, com um final que não resolve nada. 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Crítica 1° Temporada Young Royals

Crítica Besouro Azul

ANÁLISE TURMA DA MÔNICA JOVEM: UMBRA PARTE 1